Freguesia de Beduído e Veiros

Acta

Acta da reunião ordinária da Junta da Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, celebrada no dia seis do mês de Agosto de mil novecentos e cinquenta pelas dezassete horas na sala das sessões da mesma junta. Aos seis dias do mês de Agosto de mil novecentos e cinquenta sob a presidência de João José Nunes assistiram os vogais João José da Silva e António Marques Couto, acompanhados de mim Alfredo de Oliveira Nunes, escriturário da mesma Junta. Declarada aberta a presente reunião foi lida e aprovada a acta da reunião antecedente celebrada no dia dois do mês de Julho do corrente ano. Por esta Junta de freguesia foi deliberado autorisar o pagamento da quantia de dezoito escudos a António Pires, proveniente de reparações na casa da junta. Nesta foram presentes e lidos os seguintes requerimentos: de Júlio Pereira de Sousa, casado, comerciante, do Pinheiro, solicitando licença para ocupar dois metros quadrados de terreno do cemitério destinado a sepultura perpétua onde foi sepultada sua mãe Maria José da Silva Alves; Outro de José Maria Henriques de Miranda, solicitando também licença para ocupar dois metros de terreno no cemitério, destinado a sepultura perpétua, no local onde foi sepultada sua mulher Maria Agostinha da Silva Garganta, requerendo ainda lhe seja passada segunda via comprovativa do pagamento de dois metros de terreno no cemitério onde foi sepultado seu sogro João Agostinho da Silva Garganta; Outro de José Maria Marques Pomba, solicitando dois metros quadrados de terreno no cemitério destinado a sepultura perpétua pegado ao local onde foi sepultado seu pai Joaquim Maria Marques da Silva, que foi do Pinheiro. Foram deferidas as trez petições que antecedem pagando os suplicantes as taxas regulamentares. Foi presente ainda um oficio do Tesoureiro da Camara Municipal de Estarreja enviando a esta Junta a quantia de seiscentos e oito escudos e oitenta centavos para pagamento das execuções fiscais contra Manuel Joaquim Henriques da Silva e Agostinho da Silva Ruivo provenientes da compra de dois metros de terreno cada um destinados a sepulturas perpétuas, o primeiro no local onde foi sepultada sua cunhada Ana Bernardina Tavares de Sousa e o segundo sua mulher Ana Vaz Pereira, e que as referidas taxas não foram pagas dentro do prazo legal. E nada mais havendo a tratar na presente reunião, foi ela encerrada, da qual para constar se lavrou a presente acta que foi aprovada e assinada na reunião ordinária celebrada no dia trez do mês de Setembro de mil novecentos e cinquenta, depois de lida por mim, António Marques Couto, que a subscrevi e também assino.