Freguesia de Beduído e Veiros

Acta

Sessão ordinária de 21 de Maio de 1939 Aos vinte e um dias do mês de Maio do ano de mil novecentos e trinta e nove, pelas dezoito horas, na sala das sessões da Junta de Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, onde a mesma Junta se achava reunida sob a presidência do cidadão Francisco António de Matos, estando presentes os vogais João José Nunes e José Augusto Pereira de Sousa; e depois de aberta a sessão, passou a Junta a examinar a importância da despesa referente ás obras de adaptação do antigo cemitério a praça ou largo paroquial, á despesa de transladação das ossadas para o novo cemitério e reparações feitas na casa da escola e sala das sessões da Junta e deliberou autorizar o senhor Presidente a mandar fazer os seguintes pagamentos: ao Sr. António Joaquim da Cunha, de Estarreja, importância de 2.200 Kilos de cal grossa e 52,5 quilos de cal fina, a quantia de duzentos e cinquenta e um escudos e setenta e cinco centavos; ao Sr. Francisco Esteves Soares, importância de um barco de areia de Esgueira, a quantia de cento e trinta e dois escudos; ao mesmo, importância de trez barcos de areia de Cacia e oito carros de areia de Santo Amaro, a quantia de cento e setenta e cinco escudos; ao Sr. Ezequiel da Silva Pinho, de Estarreja, importância de sete sacos de cimento, a quantia de cento e cinco escudos; ao Sr. António Bernardino Ferreira Pinto, importância de quatro sacos e meio de cimento, a quantia de sessenta e oito escudos e vinte e cinco centavos; ao mesmo, importância da despesa feita no beiral da casa das sessões, abatido pelo temporal, a quantia de cinquenta e quatro escudos e oitenta centavos; ao marceneiro João Tavares Martins, importância de trez urnas para a transladação das ossadas, a quantia de cento e setenta escudos; e finalmente ao mestre de obras Júlio Ferreira Pinto, importância do contrato de mãos de obra, por arrematação, a quantia de oitocentos escudos e mais cem escudos devidos pelos trabalhos não compreendidos no preço da arrematação, perfazendo o total de novecentos escudos. E não havendo outro assunto a tratar, foi encerrada a sessão e dela se lavrou esta acta que, depois de ser lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente, pelos vogais, e por mim Manoel Marques Capeleiro e Silva, escrivão que a escrevi. O Presidente Francisco António de Matos Vogal João José Nunes Vogal José Augusto Pereira de Sousa O Escrivão Pe. Manoel Marques Capeleiro e Silva