Freguesia de Beduído e Veiros

Aos trinta e um dias do mês de Julho de mil novecentos e noventa e seis, reuniu o executivo desta junta na sede da mesma, em sessão ordinária, com a presença dos seus três elementos e com a seguinte agenda de trabalhos: -Leitura e aprovação da acta da reunião anterior. -Leitura da correspondência recebida. -Feitura do brasão da freguesia. -Apreciação de requerimento solicitando concessão de terreno no cemitério da freguesia. -Venda do junco dos juncais propriedades desta Autarquia. -Aquisição do imóvel “casa do pigota” e anexo. -Saldo no final do mês de Junho. --Aberta a reunião pelo seu Presidente, foi lida e aprovada a acta da reunião anterior, a que se seguiram as respectivas assinaturas. --Passados ao segundo ponto foi apreciado um requerimento do deputado da Assembleia de Freguesia Sr. João Vaz, entregue pelo presidente da referida assembleia, com o devido despacho, solicitando fotocópia da carta enviada pelo Sr. Presidente da CM Estarreja ao presidente deste executivo, referente ao assunto “urbanização da Póvoa de Baixo”. Foi dado cumprimento ao despacho. Lida uma outra carta vinda da CM Estarreja com o tema “programa cultural do idoso 96”. Foi decidido solicitar a colaboração do Sr. Bernardino Nunes de Sousa para contactar dez pessoas, tantas quantas esta freguesia tem direito, segundo um critério de alternância que tem sido seguido nos últimos anos. --No terceiro ponto, feitura do brasão da freguesia, foi lida uma carta proveniente da associação dos arqueólogos portugueses, emitindo parecer sobre o projecto do brasão que esta junta tinha enviado. Face a algumas incorrecções apresentadas, foi decidido enviar carta resposta, solicitando algumas alterações. Decidido também e de acordo com o conteúdo da carta, adoptar para fundo da bandeira a cor vermelha. --No quarto ponto foi apreciado um requerimento apresentado por Maria Emília Valente da Fonseca, viúva, residente na rua Dr. Sá Carneiro desta freguesia, solicitando a concessão de dois metros quadrados de terreno no cemitério desta freguesia para uso permanente, no canteiro nº5, sepultura nº40. é vontade da requerente que a sepultura fique em seu nome e de seus filhos. Deferido o pedido e atribuído o respectivo Alvará com o nº168, após o pagamento das taxas legais em vigor. --No quinto ponto, venda do junco dos dois juncais propriedades desta Autarquia, no “Chão do Senhor” e na “Boca do esteiro”, foi decidido vender o mesmo pela melhor oferta --No sexto ponto, aquisição do imóvel “casa do pigota”, e no seguimento de deliberação da Assembleia de Freguesia em sua reunião efectuada em 96.07.26, que conferiu poderes ao executivo para negociar o imóvel atrás referido, foi estabelecido um pré acordo com a proprietária no montante de oito milhões e meio de escudos (8.500.000$00), em reunião efectuada com a mesma em 96.07.29, ficando também acordado celebrar um contrato promessa compra e venda nos próximos dias, entregando a junta nessa data a quantia de três milhões de escudos. (3.000.000$00). A respectiva escritura será efectuada após a necessária documentação estar em ordem. Nota: tendo esta junta, de momento, apenas disponível 2.400.000$00, foi acordado pelos três elementos do executivo abonarem a titulo de empréstimo, sem juros, a quantia de 600.000$00, repartida equitativamente pelos três, para completar a verba de 3.000.000$00, acordada para entrega no acto de celebração do contrato de promessa compra e venda, como atrás já foi descrito. --No sétimo ponto, saldo no final do mês de Junho, foi dito pelo tesoureiro que o mesmo era de um milhão, setecentos e sessenta e oito mil, quinhentos e cinquenta e oito escudos e sessenta centavos (1.768.558$60). E não havendo qualquer outro assunto a apresentar pelos presentes, foi encerrada a reunião e lavrada a presente acta, a qual será lida e sujeita a aprovação na próxima reunião deste executivo.