Freguesia de Beduído e Veiros

Acta número 17

Aos três dias do mês de Janeiro 1984 na sede da Junta de Freguesia reuniu o executivo da mesma em sessão extraordinária, estando presentes o Presidente, Tesoureiro e secretário. -- Procedeu este executivo ao encerramento das contas de gerência do ano de mil novecentos e oitenta e três. Após o fecho das mesmas, verificaram-se os seguintes resultados: houve uma receita de 519.430$70 (quinhentos e dezanove mil, quatrocentos e trinta escudos e setenta centavos), e uma despesa de 515.130$50 (quinhentos e quinze mil, cento e trinta escudos e cinquenta centavos), pelo que transitou para o ano imediato um saldo de 4.300$20 (quatro mil, trezentos escudos e vinte centavos). Deliberou este executivo que um polémico subsidio de 500.000$00 (quinhentos mil escudos), atribuído conforme deliberação da Câmara Municipal em sua reunião de quatro de Outubro de mil novecentos e oitenta e três para pagamento de dividas contraídas pelo anterior executivo na construção da nova sede da Junta / Clube, fosse contabilizado em separado e do mesmo feito respectivo balancete. Efectuado os pagamentos conforme deliberação da Câmara a diversos fornecedores, verificou-se um saldo de 53.434$00 (cinquenta e três mil, quatrocentos e trinta e quatro escudos). Este saldo deve-se ao facto de não ter sido paga a importância de 17.609$00 (dezassete mil, seiscentos e nove escudos) à tijoleira central de Estarreja Lda. por esta nunca ter provado qual o material que entregou, nem onde o descarregou, apesar de ofícios enviados nesse sentido à respectiva empresa, ofícios que se encontram arquivados em pasta própria. Não foi efectuado também o pagamento de 35.225$00 (trinta e cinco mil, duzentos e vinte e cinco escudos) atribuído pelo ofício da Câmara a “Mão-de-obra Diversa” sem especificar a entidade ou particulares a quem deveria ser entregue a respectiva importância. Apesar de ofício enviado à Câmara Municipal, esta não respondeu directamente à questão, mas sim pela evasiva. A diferença para mais de 600$00 (seiscentos escudos) deve-se ao facto de a firma Horta & Filho Lda. ter recebido 7.090$00 e não 7.680$00 conforme indicação da Câmara alegando que a primeira importância era efectivamente a devida. Os restantes 10$00 (dez escudos) deve-se à diferença entre a indicação da Câmara e o recibo de Joaquim da Silva Valente. Assim o saldo que transitou para 1984 foi de 57.734$20 (cinquenta e sete mil, setecentos e trinta e quatro escudos e vinte centavos). Deliberou este executivo devolver oportunamente o remanescente dos quinhentos mil escudos à Câmara Municipal, se entretanto não nos for dada indicação específica dos montantes a pagar e respectivos credores, a menos que a Assembleia de Freguesia delibere em contrário. Quanto à importância devida à tijoleira central de Estarreja Lda. Poderá também vir a ser devolvida. E não havendo mais assuntos a tratar, se encerrou a sessão e se lavrou a presente acta que vais ser assinada pelo executivo.