Freguesia de Beduído e Veiros

Acta

Acta da sessão ordinária de 2 de Dezembro de 1945 Aos dois dias do mês de Dezembro do ano de mil novecentos e quarenta e cinco, pelas catorze horas, nesta freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, e sala das sessões da Junta de Freguesia, estando reunida em sessão ordinária a respectiva Junta sob a presidência do cidadão João José Nunes, e achando-se presentes os vogais António Marques Couto e João José da Silva, e depois de aberta a sessão, disse o digno presidente que a taxa dos serviços do cemitério, nas circunstancias actuais, não correspondia ao aumento do custo de vida, e, por isso, propunha que a Junta aprovasse nova tabela de preços a cobrar por tais serviços; e passando a Junta a fazer a revisão da actual tabela, verificou que, na verdade, era razoável fazer-lhe um pequeno aumento, e deliberou aprovar a nova tabela que é a seguinte: covagem de adultos, ricos e remediados = 25$00; covagem de pobres = 12$50; covagem de indigentes, grátis; covagem em sepulturas reservadas = 20$00; depósito de cadáveres em jazigo = 10$00; covagem de crianças (menores de sete anos) = 12$50; covagem de crianças pobres = 5$00; e covagem de crianças indigentes, grátis. Esta tabela principiará a vigorar no primeiro de Janeiro do ano de 1946. Foi em seguida autorizado o senhor presidente a mandar fazer os seguintes pagamentos: ao zelador do cemitério = 180$00; ao escrivão da Junta, expediente, 50$00; subsidio para obras da Igreja Paroquial 1.000$00; subsidio para tuberculosos = 20$00; subsidio para a Misericórdia da Murtosa = 50$00. O mesmo senhor presidente apresentou seguidamente o projecto do orçamento ordinário para o próximo ano de mil novecentos quarenta e seis, o qual, tendo sido cuidadosamente examinado pelos senhores vogais, foi plenamente aprovado e mandado pôr em reclamação durante o prazo de oito dias, a contar de cinco do mês corrente, o que será anunciado por editais a afixar nos lugares do estilo, designando desde já o dia quinze deste mês para uma sessão extraordinária, com o fim de aprovar definitivamente este orçamento. E como não houve outro assunto a tratar, foi encerrada a sessão e dela se lavrou esta acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente e vogais da Junta e por mim Padre Manoel Marques Capeleiro e Silva, escrivão que a escrevi.