Freguesia de Beduído e Veiros

Acta da sessão ordinária de 4 de Março de 1945 Aos quatro dias do mês de Março do ano de mil novecentos e quarenta e cinco, pelas dezasseis horas, nesta freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, e sala das sessões da Junta de Freguesia, estando reunida em sessão ordinária a respectiva Junta sob a presidência do cidadão João José Nunes, e achando-se presentes os vogais António Marques Couto e João José da Silva, e depois de aberta a sessão, disse o digno presidente que as contas desta Junta, referentes ao ano anterior, estiveram em reclamação durante o prazo de 15 dias, conforme tinha sido deliberado na sessão antecedente, e que não foi contra elas apresentada nenhuma reclamação; por isso pedia para as ditas contas a aprovação definitiva, o que foi aprovado por unanimidade. O mesmo senhor presidente disse que, tendo a excelentíssima Câmara Municipal deste concelho concedido a esta Junta o subsidio de dois mil e quinhentos escudos para fins de assistência, e tendo ficado um saldo de duzentos e quatro escudos e noventa e cinco centavos do subsidio concedido pela mesma Excelentíssima Câmara no ano transacto, tinha esta Junta à sua disposição, no ano corrente, para os ditos fins de assistência, a quantia de dois mil setecentos e quatro escudos e noventa e cinco centavos; e para cumprimento da legislação respeitante a este assunto, apresentou à aprovação da Junta o orçamento suplementar, no qual se encontra inscrita, na parte da receita, a quantia de dois mil setecentos e quatro escudos e noventa e cinco centavos, e, na parte da despesa, a mesma quantia assim distribuída = Para subsidio de alimentação, a quantia de dois mil duzentos e quatro escudos e noventa e cinco centavos; e para medicamentos a doentes pobres, a quantia de quinhentos escudos. A Junta aprovou este orçamento suplementar por unanimidade. Por ultimo, foi deliberado passar atestado de residência, para casamento, a Dulcinea, filha de José da Conceição e Sousa, do Pinheiro. E foi encerrada a sessão, do que se lavrou esta acta, que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente, pelos vogais e por mim Padre Manoel Marques Capeleiro e Silva, escrivão da Junta, que a escrevi.