Freguesia de Beduído e Veiros

Acta

Sessão ordinária de 23 de Outubro de 1938 Aos vinte e três dias do mês de Outubro do ano de mil novecentos e trinta e oito, pelas dezasseis horas, na sala das sessões da Junta de Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, reuniu em sessão ordinária a mesma Junta sob a presidência do cidadão Francisco António de Matos, estando presentes os vogais João José Nunes e José Augusto Pereira de Sousa, e depois de aberta a sessão, foram apresentados requerimentos a pedir á Junta a cedência de terreno do cemitério para sepulturas particulares, os quais foram deferidos pela forma seguinte: Concedidos ao senhor João Maria Afonso Marques, casado, proprietário, de São Geraldo, a superfície de quatro metros para sepulturas reservadas e perpétua, pagando a quantia de quatrocentos escudos; Concedidos ao senhor Joaquim Maria Rodrigues de Oliveira, casado, proprietário, do lugar do Madeiro, ausente em Badisu, dois metros quadrados de terreno do cemitério para sepultura privativa e perpétua, pagando a quantia de duzentos escudos; Concedidos ao senhor Francisco de Oliveira, casado, proprietário, do lugar de São Geraldo, dois metros quadrados de terreno do cemitério, para sepultura reservada e perpétua, pagando a quantia de duzentos escudos; Concedidos ao senhor António Bernardino Ferreira Pinto, viúvo, comerciante, do lugar do Pinheiro, seis metros quadrados de terreno do cemitério para sepulturas reservadas e perpétuas, pagando a quantia de seiscentos escudos; Concedidos a Maria Emília da Silva Miranda (Louceira), das Cabeças, ausente em Lisboa, dois metros quadrados de terreno do mesmo cemitério para sepultura privativa e perpétua, pagando a quantia de duzentos escudos; Finalmente foram concedidos á senhora Emília Henriques da Silva (Lopes), viúva, do lugar do Pinheiro, três metros quadrados de terreno do dito cemitério, para sepultura reservada e perpétua, mediante o pagamento da quantia de trezentos escudos. E não havendo outro assunto a resolver, foi encerrada a sessão e dela se lavrou esta acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada pelo presidente, e vogais e por mim Manoel Marques Capeleiro e Silva, escrivão da Junta, que a escrevi. O Presidente Francisco António de Matos Vogal João José Nunes Vogal José Augusto Pereira de Sousa O Escrivão Pe. Manoel Marques Capeleiro e Silva