Freguesia de Beduído e Veiros

Acta

Sessão Ordinária de 25 de Junho de 1933 Aos vinte e cinco dias do mês de Junho do ano de mil novecentos e trinta e três, pelas dezoito horas, na sala das sessões da Junta de Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, achando-se reunida em sessão ordinária a Comissão Administrativa da mesma Junta, sob a presidência do cidadão Francisco António de Matos, estando presentes os vogais senhores Abílio José da Silva e João Luiz Fernandes da Fonseca e depois de aberta a sessão, foi lido um oficio do engenheiro Sr. Armando Martins Moreira, chefe da segunda secção das Estradas, em Aveiro, chamando a atenção da Junta para o muro que serve de vedação ao Adro da Egreja Paroquial, junto á estrada nacional nº 32, o qual se encontra fora do alinhamento da estrada, com prejuízo da estética e perigo para o transito, e lembrando a conveniência de se proceder á modificação do traçado daquele muro. Ponderado e discutido o assunto, a Junta, atendendo ao perigo que o dito muro pode oferecer ao transito público, e considerando que a rectificação do alinhamento pode conseguir-se demolindo o referido muro, apenas, na extensão de doze metros, com o desvio máximo, ao nascente, de quarenta centímetros, resolveu responder que não se oporá ao corte do muro na extensão estritamente necessária para o alinhamento da estrada, desde que a Exma. Direcção de estradas assim o ordene sob sua responsabilidade. Em seguida foram autorizados os seguintes pagamentos: ao zelador do cemitério, importância do seu ordenado correspondente aos meses de Abril, Maio e Junho, cento e oitenta escudos; ao tesoureiro, importância da arrecadação da receita, dez escudos; ao secretário, importância do expediente da secretaria, quinze escudos, ao tesoureiro, importância da sua gratificação, vinte e cinco escudos; ao mestre Manoel Costa, importância de reparações feitas nos caminhos paroquiais, trinta e oito escudos e quarenta centavos; e ao Manoel Augusto da Costa, importância de uma corda de arame para o relógio da torre, uma calceteira e concerto de ferramenta, uma caixa para medição de calhau, uma barca de balastro, e varas para protectores das arvores do cemitério, cento e vinte e um escudos. E não havendo mais que tratar, foi encerrada esta sessão e dela se lavrou a presente acta que, depois de ser lida e aprovada, todos os membros da Comissão assinam comigo Manuel Marques Capeleiro e Silva, secretário que a escrevi. Presidente: Francisco António de Matos Vogal: Abílio José da Silva Vogal: João Luiz Fernandes da Fonseca O Secretário: Manoel Marques Capeleiro e Silva