Freguesia de Beduído e Veiros

Sessão ordinária de 7 de Agosto de 1932 Aos sete dias do mês de Agosto do ano de mil novecentos e trinta e dois, na sala das sessões da Junta de Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, pelas dezoito horas, achando-se reunida em sessão a Comissão Administrativa da mesma Junta, sob a presidência do cidadão Francisco António de Matos, estando presentes os vogais Abílio José da Silva e João Luiz Fernandes da Fonseca, aberta a sessão, pelo senhor presidente foi dito que não houve reclamação alguma contra as contas apresentadas e discutidas na sessão antecedente, relativas ao ano económico transacto, cuja receita foi de, digo, cuja receita total, incluídos os juros das Inscrições relativas aos dois semestres do ano de mil novecentos e trinta, e bem assim os subsídios do estado concedidos para construção da estrada da Fonte do Esquinto e melhoramentos da mesma fonte, na totalidade de treze mil escudos, foi de quinze mil e dezassete escudos e noventa e cinco centavos, e a despesa geral de catorze mil quatrocentos e noventa e cinco escudos, verificando-se existir em cofre um saldo de quinhentos e vinte e dois escudos e noventa e cinco centavos, pelo que foram as ditas contas aprovadas definitivamente por unanimidade. Em seguida foi lido pelo secretário um requerimento de António Marques Couto, casado, carpinteiro, do lugar de são Geraldo desta freguesia, pedindo á Junta a concessão de dois metros quadrados de terreno, no cemitério novo, para sepultura reservada, deliberando a Junta conceder-lhe a superfície requerida, digo, sepultura reservada, deliberando a Junta conceder-lhe a superfície requerida, pela qual devia dar entrada no cofre a quantia de duzentos escudos. Foi apresentado ainda outro requerimento de Deolinda da Fonseca Silva, casada, doméstica, do mesmo lugar de são Geraldo, pedindo também a cedência de dois metros quadrados de terreno, no cemitério novo, para sepultura privativa, tendo sido deliberado conceder-lhe a superfície pedida, com a mesma obrigação de satisfazer ou pagar a quantia de duzentos escudos. E não havendo outro assunto a resolver, foi encerrada a sessão, e para constar se lavrou esta acta que, depois de ser lida e aprovada, todos assinam comigo Manoel Marques Capeleiro e Silva, secretario que a escrevi. Presidente: Francisco António de Matos Vogal: Abílio José da Silva Vogal: João Luiz Fernandes da Fonseca O Secretário: Manoel Marques Capeleiro e Silva