Freguesia de Beduído e Veiros

Sessão extraordinária de 21 de Junho de 1932 Aos vinte e um dias do mês de Junho do ano de mil novecentos e trinta e dois, pelas dezoito horas, na sala das sessões da Junta de Freguesia de Veiros, concelho de Estarreja, achando-se reunida em sessão extraordinária, a Comissão Administrativa da mesma Junta, sob a presidência do cidadão Francisco António de Matos, estando presentes os vogais Abílio José da Silva e João Luiz Fernandes da Fonseca, depois de aberta a sessão, foi dito pelo presidente que havia convocado esta sessão extraordinária para o fim de legalisar os subsídios concedidos pelo estado a esta Junta, e já recebidos, conforme consta das actas respectivamente de oito de Novembro de mil novecentos e trinta e um; quatorze de Fevereiro de mil novecentos e trinta e dois e oito de Maio do mesmo ano, para a construção de uma estrada no caminho da Fonte do Esquinto e melhoramentos a realisar na mesma fonte, na totalidade de treze mil escudos, sendo nove mil escudos para a estrada e quatro mil escudos para a fonte; que não fora feita esta legalisação na devida altura em sessão ordinária, por se julgar desnecessária, visto tratar-se de obras cujo orçamento de despesa fora enviado ao Governo junto á petição dos referidos subsídios, o qual, concedendo-os, lhes dera implicitamente a sua aprovação e autorisação. No entretanto, melhor informado, parece dever fazer-se esta legalização na forma ordinária para o efeito estas verbas poderem ser lançadas no Diário da Receita e Despesa, para o que apresentou um projecto de Orçamento Suplementar para as referidas obras, que passou a ler, o qual acusava uma receita total de vinte e seis mil escudos e uma despesa total de vinte e seis mil escudos. E tendo sido examinado e discutido, verba por verba, o dito orçamento suplementar para o actual ano económico, foi aprovado por unanimidade, sendo em seguida assinado, e mandado pôr em reclamação durante oito dias, ficando desde já convocada uma sessão extraordinária para o dia vinte e nove do corrente, afim de tomar conhecimento de qualquer reclamação, porventura apresentada contra o referido orçamento, e autorisar o pagamento das respectivas despesas. E para constar se lavrou esta acta que, depois de lida e aprovada, todos assinam comigo Manoel Marques Capeleiro e Silva, secretario que a escrevi. Presidente: Francisco António de Matos Vogal: Abílio José da Silva Vogal: João Luiz Fernandes da Fonseca O Secretário: Manoel Marques Capeleiro e Silva